sábado, 11 de junho de 2011

Excesso de líquido amniótico (polidrâmnio)

Nesse mês tive um grande susto, minha grande amiga, que é esposa do meu primo foi fazer seu ultrason e a médica falou que ela estava com muito líguido amniótico no útero, na mesma hora que soube fui orar, pois não queria que a Ana Paula nem muito menos a Nataline sofresse nem antes nem depois do parto. Assim a médica pediu que ela realizasse outra ultrassom particular e assim foi feita e graças a Deus deu tudo normal, fiquei muito feliz com o resultado, pois o Senhor ouviu minhas orações!
Continuo orando por vc amiga!

Deixo aqui informações sobre esse problema para vcs blogueiras.

O que é polidrâmnio?



Polidrâmnio, ou hidrâmnios, é o nome técnico para o excesso de líquido amniótico no útero. É algo que ocorre em cerca de 1 por cento das gestações, e pode ter vários motivos.
No primeiro trimestre da gravidez, o líquido se acumula a partir do sistema circulatório da mãe. No início do segundo trimestre, o bebê começa a engolir o líquido e processá-lo pelos rins, eliminando-o na forma de urina. O volume total de líquido é reciclado pelo bebê num intervalo de poucas horas (sim, é verdade, o líquido amniótico é basicamente xixi do bebê!).
Às vezes, no entanto, o sistema fica desequilibrado por algum motivo, e o líquido pode se acumular ou então diminuir demais (o oligoidrâmnio), o que pode provocar problemas.

Para que serve o líquido amniótico?

O líquido amniótico envolve o bebê durante todo o seu desenvolvimento, dentro do saco amniótico, também conhecido como bolsa das águas. Ele serve para:


• Amortecer choques e movimentos bruscos.
• Impedir que o cordão umbilical seja comprimido, o que prejudicaria o fornecimento de oxigênio para o bebê.
• Manter uma temperatura constante dentro do útero.
• Proteger o bebê contra infecções.
• Permitir que o bebê se movimente, desenvolvendo os músculos e os ossos.
• Ajudar na formação do sistema digestivo e respiratório, já que o bebê "inspira" e "expira" o líquido, e o engole, eliminando-o na forma de urina.

Qual é a quantidade ideal de líquido?

O volume de líquido amniótico vai aumentando com o decorrer da gravidez, e costuma chegar à sua quantidade máxima por volta de 34 semanas de gravidez. Nessa altura, você tem entre 800 ml e 1 litro de líquido dentro do útero. Depois disso, o volume vai diminuindo devagar, até o bebê nascer.
Quando há polidrâmnio, esse volume pode chegar a até 3 litros.

Como dá para saber quanto líquido tem dentro da barriga?

Para medir a quantidade de líquido, é preciso fazer um ultra-som. Seu médico vai solicitar um se desconfiar que a quantidade de líquido está acima da ideal. O polidrâmnio costuma aparecer por volta da 30a semana de gravidez.
Entre os sintomas estão o crescimento muito rápido da barriga, a sensação de pele esticada e brilhante, e a falta de ar. Você pode ter também dores abdominais, muita azia, prisão de ventre, inchaço nas pernas e varizes. Mas lembre-se de que esses são todos sintomas normais da gravidez, que não indicam necessariamente um problema.
A maior indicação de que há excesso de líquido aparece quando o médico mede a sua barriga, nas consultas do pré-natal. Se ela estiver maior que o normal, talvez ele peça um ultra-som.
A ultra-sonografia é capaz de medir a quantidade de líquido em torno do bebê. O ultra-sonografista fará cálculos para chegar ao índice de líquido amniótico (ILA), cujos valores normais ficam entre 5 cm e 25 cm. Quando o ILA está acima de 24 cm, os médicos consideram que há polidrâmnio.

Por que o líquido se acumula demais?


Pode ser difícil identificar a causa, e às vezes ela não chega a ser esclarecida. O problema pode estar na mãe, na placenta ou no bebê. Algumas das possíveis causas dos casos mais severos são:

• Quando a mãe tem diabete, com níveis de açúcar no sangue não controlados, o bebê produz mais urina, o que aumenta o volume de líquido.
• Gravidez de gêmeos, especialmente se eles forem idênticos.
• Infecções que afetam o bebê, como rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose e sífilis podem estar associadas ao polidrâmnio.
• A incompatibilidade do fator Rh pode provocar anemia no bebê e causar o problema.
• Em 20 por cento dos casos de excesso de líquido amniótico, há um problema congênito no bebê. Pode ser uma obstrução no esôfago, que impede que ele engula o líquido amniótico, uma fenda labiopalatina ou ainda alguma alteração no sistema nervoso central, no coração ou nos rins. Por isso os médicos examinarão o bebê com atenção num ultra-som detalhado.
• Às vezes, o polidrâmnio aparece quando o bebê tem alguma anomalia cromossômica, como a síndrome de Down ou de Edward.
• Em casos raros, há algum problema na placenta ou nas artérias do cordão umbilical.

Não se esqueça, porém, de que a maioria das mulheres que apresenta polidrâmnio tem bebês saudáveis, em especial quando a elevação no volume não é tão pronunciada.


O que vai acontecer se eu for diagnosticada com excesso de líquido?


O médico vai investigar se você tem diabete. Só o controle dos níveis de glicose no corpo já é capaz de reduzir a quantidade de líquido.
Você também será submetida a ultra-sonografias para examinar o bebê em detalhe. O obstetra pode pedir outros exames de laboratório para descartar uma infecção.
Dependendo da causa do aumento de líquido, o médico pode receitar um remédio que ajude a reduzir a quantidade de urina produzida pelo bebê.
Nos casos em que o acúmulo de líquido é muito grande, existe a possibilidade de realizar um procedimento, no hospital, para drenar parte da água. O objetivo é reduzir o risco de parto prematuro, devido ao tamanho da barriga, e de descolamento da placenta.
O problema é que se trata de uma técnica invasiva que também traz outros riscos, como o de infecção e de sangramento. Seu médico vai avaliar junto com você os prós e os contras desse procedimento.

Na maioria das mulheres com polidrâmnio, a recomendação geral é de repouso, para retardar ao máximo o parto.

Há alguma diferença no parto?


Cerca de 20 por cento das mulheres com polidrâmnio acaba tendo um parto prematuro, porque o útero fica muito distendido.
É importante ir para o hospital ao primeiro sinal de trabalho de parto prematuro. Como há muito líquido no útero, aumenta o risco de um pedaço do cordão umbilical sair pelo colo do útero antes do bebê, quando a bolsa romper. Esse incidente se chama prolapso de cordão umbilical, e exige a realização de uma cesariana de emergência.
Outro risco que é maior nos casos de polidrâmnio é de descolamento da placenta durante o trabalho de parto e de hemorragia pós-parto, porque o útero pode ter dificuldade de voltar ao tamanho normal. Por esses motivos, pode ser que os médicos prefiram que você marque uma cesariana, em vez de esperar pelo parto vaginal.

Um comentário:

  1. Obgda amiga por orar por mim,que Deus continue abençoando sua vida,cada vezz mais...
    E ode ree xerteza q tbm estarei sempre orando por vc,e por sua filha linda q Deus te deu...
    Bjus te amuh migaa!!!!

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